Hospital Regional Hans Dieter Schmidt recebe doação de cadeira de rodas especial |
As cinzas que cobriram a pista do principal aeroporto de Tonga, arquipélago atingido no último fim de semana por um tsunami provocado pela erupção de um vulcão submarino, impediram o envio de ajuda humanitária pela Nova Zelândia.
Cerca de 200 pessoas tentaram limpar a pista na última segunda-feira (17), mas apenas 100 metros foram liberados até o momento. O governo neozelandês afirmou que um C-130 está pronto para decolar com ajuda humanitária, incluindo água, geradores de energia e kits de higiene, porém as cinzas impedem a operação.
Já navios militares com itens de primeira necessidade vão levar pelo menos três dias para chegar ao país, que fica no sul do Oceano Pacífico.
A erupção ocorreu no vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai, que fica a 65 quilômetros da capital Nuku'Alofa, e provocou ondas de tsunami por todo o Pacífico, além de ter coberto o arquipélago com uma nuvem de cinzas.
Os gases expelidos pelo vulcão são danosos para a saúde e podem contaminar reservatórios de água potável. Além disso, a onda de choque gerada pela erupção rompeu um cabo de telecomunicações submarino e deixou o país inteiro sem internet, o que impede a avaliação exata dos danos.
Até o momento, três vítimas estão confirmadas em Tonga, incluindo a britânica Angela Glover, morta pelo tsunami enquanto tentava salvar seus cachorros, e dois cidadãos locais. Duas mulheres também morreram afogadas por ondas anômalas no Peru no fim de semana.
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